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Dia Internacional das Mulheres em 2025

  • Foto do escritor: Silvia Maria Menanteau
    Silvia Maria Menanteau
  • 13 de mar.
  • 2 min de leitura

Nunca fui de admirar muito este dia, sempre achei que deveria estar incluída em todos os outros 364 também. Reconheço a importância desta luta, e se você ainda não entendeu o que isto significa de verdade, é importante que busque informações em outros canais de comunicação mais especializados sobre o tema. 


O que você vai ler aqui é uma reflexão mais universal, acompanhada de uma dica de livro no final. Fique à vontade! 


Se decidiu seguir por aqui - agradeço, e começo te convidando a explorar a energia feminina que existe em você. Homem ou Mulher. A Maureen Murdock me inspira neste sentido quando escreve sobre a importância da compaixão, aceitação, valorização, cuidado e afiliação, ao invés de só olharmos para a conquista e dominação. Os quatro primeiros ligados à energia feminina e os dois últimos relacionados à masculina. Não se trata de gênero, mas sobre aspectos que existem dentro de cada um de nós, é importante que não misture! 


E ela segue: “Somos todos basicamente uma e a mesma coisa; é preciso recordar as pessoas a respeito de suas origens, da necessidade de viver com consciência e de sua obrigação de preservar a vida na Terra.” Concorda que é mais abrangente? 


E para treinar este olhar de mais consciência, te indico o “Tornar-se Palestina” da Lina Meruane. Escritora chilena premiada, descendente de palestinos e italianos. 

E como isto pode acontecer através de uma leitura? 


Ler sobre uma descendente envolvida diretamente no conflito entre Palestina e Israel te aproxima desta realidade e pode permitir encontrar paralelos com a sua própria história. Pessoas abandonando seus países de origem em busca de melhores condições de vida não é novo. Talvez até exista na sua história pessoal. Pode favorecer sua compaixão e afiliação. 


Uma segunda parte dentro do livro, com o título de “Tornar-nos outros” traz uma coletânea de textos que desenvolve a ideia de David Grossman, escritor e jornalista israelense: “uma sociedade em crise forja um novo vocabulário para si usando palavras que já não descrevem a realidade, mas que tentam ocultá-la.”. Comprovada pela autora em textos que falam sobre silêncio, ocupação, casas arrasadas entre outras. Pode favorecer seu cuidado consigo mesmo e com os outros. 


Talvez você só se surpreenda com o fato de que um motorista de táxi com sotaque árabe nas ruas de Nova Iorque tenha provocado na autora uma busca por suas origens. Pode favorecer o entendimento de sua própria identidade. 


Foram estas as razões que fizeram crescer meu olhar. Que ao menos uma delas desperte o seu interesse em mergulhar nela também. 


Me conta agora você, sua sugestão de livro que treina o olhar! 


No mais, torço para que este dia das mulheres seja cada vez mais significativo, profundo e que se reflita em ações positivas para todas e todos nós! 


Referências: 

Tornar-se Palestina de Lina Meruane - Relicário 

Tradução de Mariana Sanchez 

A Jornada da Heroína de Maureen Murdock – Editora Sextante 

Tradução de Sandra Trabucco Valenzuela 


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