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Forum Intersetorial de CCNTs no Brasil

  • Foto do escritor: Silvia Maria Menanteau
    Silvia Maria Menanteau
  • 16 de set.
  • 2 min de leitura
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Foi o meu trabalho voluntário na ABRATA ASSOC. BRAS. TRANSTORNOS AFETIVOS que me permitiu estar presente neste evento. 


Como uma viajante que chega pela primeira vez em um lugar pouco comum, precisei me adaptar com a linguagem praticada: 


  • ADVOCACY: segundo o Centro de Liderança Pública (CLP), “é uma estratégia para mudar uma política pública em nome de uma causa. É uma forma de influenciar os responsáveis pela formulação e implementação de políticas públicas ou pelo direcionamento de recursos públicos.” 

  •  CCNTs: Condições Crônicas Não Transmissíveis. As mais comuns no Brasil são as doenças cardiovasculares, diabetes, doença renal crônica, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e câncer. Estas doenças acometem mais de 50% da população adulta brasileira e são responsáveis por mais de 76% das mortes no Brasil (IHME, 2019). 

  •  ODS: Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU. A meta 3.4 de “até 2030 reduzir em um terço a mortalidade prematura por CCNTs via prevenção e tratamento, e promover o Objetivo Global 3 (o da Saúde mental e o bem-estar).” 


O Fórum reuniu líderes experientes do país que compartilharam seus desafios relacionados ao enfrentamento das CCNTs na construção de soluções para a saúde pública. A conversa correu solta e com muito partilha de experiências para fortalecer as caminhadas com conexões de valor.


O momento do trabalho em grupo foi a oportunidade de ver aplicada a metodologia da Teoria U (escrita pelo C. Otto Scharmer no livro de mesmo nome) que trata a resolução de problemas olhando para o futuro da forma como emerge da experiência do grupo. Tão distintos neste caso, como as causas que defendem. 


Ao final do dia, a sensação foi de um pouco mais de proximidade com as pessoas que habitam estas terras até então desconhecidas. Comunicação e aprendizado. 


Pensei sobre a importância de se ter uma causa para defender. Não importa se esteja relacionada ao seu trabalho de origem ou não. Em algum momento da sua vida pode ser ela a responsável por você esticar a corda para além de si mesmo. Estar em cenários diferentes dos habituais pede adaptação na comunicação, resiliência, flexibilidade e humildade. 


Conceitos que praticamos exaustivamente nas empresas, precisam de customização na vida pública. Se você priorizar a cidade de São Paulo – capital, pelo número de milhões de habitantes, pode correr o risco de nunca beneficiar a Serra da Saudade localizada no interior de Minas Gerais. O menor município do país em termos populacionais, como foi mencionado. 


Mas te garanto que a sua experiência primária e a ‘caixinha de ferramentas’ que ela possibilita sempre podem beneficiar você, que tem uma ideia para melhorar algo que reconheça como importante. Seu aprendizado tem valor e sempre será aplicável em algum sentido. Sempre há espaço para pessoas interessadas na construção de políticas públicas de qualidade. 


Mark Barone, PhD, você e sua equipe foram brilhantes na condução deste evento de sucesso. Obrigada. 


No final das contas, ENGAJAMENTO é uma palavra de fácil compreensão em muitas terras. O desafio é gigante e 

é nas cidades pequenas que começam os oásis.

não é Elaine Mateus ?


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