top of page

ESG+H - O Fator Humano nas Organizações

  • Foto do escritor: Silvia Maria Menanteau
    Silvia Maria Menanteau
  • 8 de jul. de 2024
  • 3 min de leitura


ree


O Professor Dante Gallian é titular da UNIFESP, Diretor do Centro de História e Filosofia das Ciências da Saúde da Escola Paulista de Medicina e dedica parte do seu tempo em humanizar empresas de um jeito diferente.


Eu tive a oportunidade de ouvi-lo em um evento online realizado pelo CEHDI – Centro de Estudos de Humanidades e Desenvolvimento Integral em que tratou do ESG+H - O Fator Humano nas Organizações.


Na visão do Professor, é necessária a inclusão do +H, de + Human, nos pilares relacionados a pauta ESG. Sim, ele precisa sair das sombras que o abrigam dentro do S do Social, para um lugar de maior protagonismo.


Conversa nova? Claro que não. Quem nunca ouviu falar da preocupação com o peopleware no desenvolvimento de software? A necessidade segue a mesma, mas a urgência é maior, já que,  segundo o Professor: “Saímos da pandemia do COVID-19 e entramos na pandemia dos transtornos psíquicos.


Pensa comigo, como pessoas doentes podem desenvolver projetos de impacto, lucrativos e criativos?


A mudança de olhar necessária para novos insights na resolução desta questão, segundo Dante, “é o de promover autoconhecimento e autorrealização como formas de sustentabilidade para a alma das pessoas.”


É preciso que o ser humano deixe de ser reconhecido como um ser produtivo e performático e transforme-se em um ser realizador da própria beleza” diz o professor na melhor forma de expressão de sua humanidade.


É válido que a empresa tenha o objetivo de lucrar; se o colaborador lucrar também, de forma a garantir o equilíbrio entre o dar e receber, o caminho do sucesso para todos está traçado.


Mas a discussão no evento era maior do que isso. “O que fazer para que o propósito de uma empresa contribua com a realização da própria beleza do ser humano?” Foi esta a provocação final do professor.


Usando a própria receita do Professor – livros, ouso responder com as palavras de uma autora que aborda o mundo feminino com muita propriedade: Maureen Murdock em seu “A Jornada da Heroína”.


Reflete Maureen: “Talvez seja por isso que tantas mulheres e tantos homens estejam se voltando à imagens da Deusa e a culturas matriarcais antigas para entender estilos de liderança que envolvem parceria em vez de subjugação e cooperação em vez de ganância.

E ela segue: “Precisamos ter a coragem de conviver com o paradoxo, a força para manter a tensão de não saber as respostas e a disposição de dar ouvidos à nossa sabedoria interior e à sabedoria do planeta, que implora por mudanças.”


Será que essa longa caminhada que temos pela frente passa por trabalhar antigos valores de uma forma contemporânea?


Pensar sobre isso já pode trazer novas formas de decidir, não é mesmo?



Se quiser buscar respostas com o Professor Dante Gallian, indico “A literatura como remédio – Os Clássicos e a saúde da Alma, "É próprio do Humano: Uma Odisséia do autoconhecimento e da autorrealização em 12 lições" ou "Responsabilidade Humanística: uma proposta para a agenda ESG".


Se quiser saber mais da Maureen Murdock, recomendo “A Jornada da Heroína”, mas já vou avisando as mulheres que "o livro vai te pegar". Sou capaz de apostar que você vai querer falar dele com outras mulheres. O MQL – Mulheres que Leem foi criado para te proporcionar este espaço. Venha experimentar!


 
 
 

Comentários


bottom of page