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Empreender na Maturidade

  • Foto do escritor: Silvia Maria Menanteau
    Silvia Maria Menanteau
  • 24 de jun. de 2024
  • 3 min de leitura

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Certa vez, um líder que tive, me perguntou o que eu pensava em fazer nos próximos dez anos.

Estarei com 50 anos, junto com uma gargalhada foi a minha melhor resposta. Pensar qualquer realidade diferente daquela que vivia, me parecia impossível naquele momento.

Tudo se transformou quatorze anos depois. Uma demissão em 2014 me incentivou a fazer a transição de TI para o desenvolvimento de pessoas e empresas. Problemas de saúde na família e a morte de familiares rechearam minha transição de dor, raiva e muito medo. Não era a melhor base para planejar as coisas da forma como gostava e sabia fazer. Mas foi assim que aconteceu naquela época.

Aqui em 2024, me sinto mais confortável para te contar sobre o que aprendi neste universo de empreender na maturidade, enquanto passava pela descompressão do universo corporativo...


  • É preciso viver o luto de um estilo de vida antes de começar a planejar um novo.


O meu mundo profissional não funcionava mais. Natural sentir raiva, dor e medo. A questão é que estes sentimentos não se dão bem com propósito. Propósito é coisa de fluir, olhar para os outros. A raiva, dor e medo me bloquearam até que eu entendi ser preciso aprofundar meu olhar interno. Respeitei o movimento e garanto:  ele passa se você cuida dele.


  • Fazer para os outros é diferente de fazer para si própria


Fazer algo para si mesma, carece de comprometimento pessoal genuíno. Já fui comprometida com muitas coisas e pessoas no passado, mas diferente daquele tempo, queria leveza para ficar comprometida comigo mesma. Fazer para os outros envolve propósito, mas fazer para si mesma envolve autocuidado.


  • Sabotadores se agigantam


Em um ambiente profissional, os sabotadores das mudanças também me rodeavam, mas a rotina apressada e as responsabilidades com as entregas me forçavam a colocar estes pequenos monstros trancados em um local bastante seguro. Minha atuação ficava restrita ao cargo que ocupava e podia contar com a infraestrutura das empresas em que estive.

Por conta própria precisei fazer um pouco de tudo, principalmente no começo. E os sabotadores, faladores que são dos meus fracassos, não se submetiam mais a locais seguros quando realizava qualquer rotina que dependia única e exclusivamente de mim.


  • Propósito é tudo


O propósito é a força motriz que não me deixa desistir e se fortalece sempre que consigo transformar fracasso em aprendizado.

A compensação vem sempre no momento EUREKA que acontece quando realizo um trabalho com outra pessoa ou empresa. É isso que faz a diferença em nossas vidas. Um novo jeito de ser livre. Um pequeno milagre.


  • Seu planejamento merece cuidado


No final das contas, o planejamento se transformou em uma ferramenta de aprofundamento pessoal e validação passo a passo, em direção ao meu sonho. Algo a ser respeitado.


  • Tenha na agenda do seu 'whats' o número daquele profissional que você respeita


Falar é o melhor remédio. Muitas vezes me deparei com lugares escuros (estes sabotadores viu?). Não teria saído sem a ajuda de profissionais da área da saúde que respeito e confio. E isso serve para qualquer momento da vida, independente da transição! Lembre-se sempre.


Foi assim que desenvolvi um processo que pode ajudar você a caminhar mais rápido, com menos dor, mais resultado e menos solidão.


Agora me conta, já sabe o que pode responder para o seu líder quando ele te perguntar o que vai fazer nos próximos dez anos?


Se não souber, mas quiser fazer esta caminhada, estou aqui! Para você.


 
 
 

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